Quando eu morrer que me enterrem
Na beira do chapadão
Contente com minha terra
Cansado de tanta guerra
Crescido de coração.
Na beira do precipício, o sol quente tocava a pele e o vento soprava seu corpo na direção contrária àquela para qual seu senso destrutivo o direcionava.
Vivia assim de extremos, pelo prazer de compreender que quando se atinge o limite suportável, ainda é possível resistir um pouco mais.
Resistência. Se vivesse mil anos ou um segundo, que vivesse e morresse lutando. Que permanecesse de pé, que tivesse sempre a coragem de encarar o Sol, e buscar o alto, sempre mais alto, sempre mais pleno e mais forte. Que vivesse e que morresse como um guerreiro, que não se entrega jamais.
Concordo, querida Sofia...!
ResponderExcluire lembrei de uma frase do Guimarães Rosa: "a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem".
Beijos!
Mas você não acha que negara vida é, ao mesmo tempo, estar cheio dela? Só uma pessoa absurdamente consciente de si próprio tende ao suicídio.
ResponderExcluirCoragem também é ir.