- Gabriel García Márquez; "Cem ano de solidão"
"...que em qualquer lugar em que estivessem se lembrassem sempre de que o passado era mentira, que a memória não tinha caminhos de regresso, que toda primavera antiga era irrecuperável e que o amor mais desatinado e tenaz não passava de uma verdade efêmera."
- Gabriel García Márquez; "Cem ano de solidão"
"Como uma outra espécie de felicidade, esse desembaraçar-se de uma também felicidade. Emerso, chafurdava em emoções: tinha desejos violentos, pequenas gulas, urgências perigosas, enternecimentos melosos, ódios virulentos, tesões insaciáveis. Ouvia canções lamurientas, bebia para despertar fantasmas distraídos, relia ou escrevia cartas apaixonadas, transbordantes de rosas e abismos."
- Caio Fernando de Abreu; conto "Transformações": livro "Morangos Mofados"
É incrível a profundidade de "Cem Anos de Solidão"! Me encantou demais quando li! Além de ser um soco no estômago!
ResponderExcluirUm beijo!