domingo, 6 de março de 2011

Atestado da minha chatice

Larissa me passou esse questionário super bacana, fui dar uma lida e, ao tentar responder as tais perguntas, acabei reparando no quanto sou clichê. Prometo me esforçar para que as respostas não sejam entediantes demais - embora o questionário seja ótimo. Ou melhor, não prometo nada, se não gostarem, vão procurar em outro canto o que os agrade, meus caríssimos e tão queridos leitores. Sem mais enrolação, vá lá:

1 - Qual é para você o cúmulo da miséria?
Superficialidade. Não que não exista nada pior, mas acho que quem cultua o superficial é miserável, pois seu maior bem é perecível. Pra mim, o que vale de verdade é o que ninguém tira, o que é intrínseco. A beleza é um bem tão caro e que dura tão pouco... Não é que eu não me importe, ou que seja totalmente indiferente aos padrões impostos: a beleza externa existe e é importante, admito, só acho que existe muito mais beleza além desta óbvia.

2 - Onde gostaria de viver?
Normalmente eu me entregaria ao clichê e diria Paris, porque sempre sonhei com a capital francesa, paixão que foi intensificada depois de assistir "Paris, Je T'aime", um conjunto de curtas muito bacanas que se passam na cidade e evidenciam toda a sua beleza. Mas, em homenagem à fase que vivo agora, vou dizer que, neste momento, gostaria de morar em São Paulo, porque gostaria muito de cursar jornalismo lá, no fim deste ano.

3 - Qual o seu ideal de felicidade terrestre?
Estou ficando óbvia: meu ideal de felicidade terrestre são momentos lindos perto das pessoas que eu amo, dias alaranjados, inusitados, crises de riso por bobagens, um filme bom, uma noite incrível ao lado de quem gosto, um desses momentos em que a gente sente que pode se estender até o infinito só por tudo ser como é. Talvez pareça um ideal de felicidade "pequeno". Não pra quem, como eu, considera que a felicidade são momentos...

4 - Quais as faltas que merecem sua indulgência?
No geral, acho que as bem intencionadas ou aquelas cometidas por se amar demais. Na verdade, depende bastante do contexto.

5 e 6 - Qualidade que prefere no homem e na mulher
Alterei um pouquinho o questionário e juntei as duas perguntas porque as qualidades que gosto no homem e na mulher são as mesmas: no geral, gosto de pessoas habitadas.
Martha Medeiros explica: "pessoas habitadas são aquelas possuídas, de fato, por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas não são menos felizes por causa disso. Não transformam suas “inadequações” em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial."

7 - Por qual personagem da literatura se apaixonaria?
Engraçado que é um personagem secundário, mas totalmente adorável: Miguel, de "A sombra do vento".

8 - Qual o seu palavrão preferido?
Filho da puta. Enche a boca na hora de falar.

9 - Qual seria para você a maior desgraça?
Perder as pessoas que eu amo, bem usual dizer isso, mas eu simplesmente não consigo imaginar nada pior.

10 - Como gostaria de morrer?
Mario Quintana define perfeitamente:
"A morte bem que podia ser assim:
Um céu que pouco a pouco anoitecesse,
E a gente nem soubesse que era o fim".

A casa é de vocês: Não repasso para ninguém em especial, mas deixo aí para quem se interessar e quiser responder, à vontade!

Um comentário:

  1. Gostei deste post...divertido sem perder a seriedade...muito bom!!

    Aproveito para lhe convidar a participar do sorteio no meu blog Desce Mais Uma!.

    []s

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